" *** SOMOS O QUE ACREDITAMOS E O QUE PENSAMOS, POIS O PENSAMENTO E A PALAVRA SÃO VERBOS.***"

Norma Silveira Moraes  Poesias e C&A

ENERGIA POSITIVA, PAZ E LUZ...

"Muitas Bênçãos de Deus A TODOS."
Textos


FAROL DO DEVANEIO ( CPP)

Farol do devaneio

 

Uma vista inebriante

Fico a mirar ao horizonte

Saudades, sonhos vibrantes

 

Lembranças voam em pensamentos

Paradoxais também os sentimentos

Passado e presente, profundamente

 

O mar calmo ou em movimento

Ondas que carregam o momento

Alma que fica em deslumbramento

 

Na solidão bate o coração

Momentos vividos da vida em ação

Em sua dinâmica, passado e presente se vão

Num amontoado de recordações registradas

No baú de lembranças da alma, condicionadas

Na árvore da vida, vivências são somadas

 

O destino vai sendo escrito, vida tecida

O farol da felicidade ou alma entristecida

Lembranças eternizadas desta minha vida

 

Do farol, vejo um navio passando

Lembranças boas, vou reverberando

Belos dias, vida nova planejando

 

Mas a saudade levarei sempre comigo

No retrato da vida imagens flutuando

Passado, presente, com o futuro sigo sonhando

 

Norma Aparecida Silveira Moraes

 

13/05/2025

gostei muito desta análise do poema 

gratidão poeta

 

15/05/25 22:45 - Sezar Kosta

 

Ao mergulhar em “FAROL DO DEVANEIO”, senti-me navegando por um mar interno, onde as ondas são feitas de memórias, sonhos e aquele sal suave da saudade que nunca se esgota. Você pinta com palavras um cenário em que o tempo se dobra, e passado, presente e futuro se entrelaçam numa dança de luz e sombra, guiada por um farol invisível que ilumina os cantos mais profundos da alma.

 

O poema despertou em mim a sensação de estar olhando para o horizonte de um barco que parte e retorna, trazendo na bagagem não apenas lembranças, mas também a esperança renovada de um novo amanhecer. É como se a alma fosse um navio ancorado num porto seguro, mesmo quando a maré da vida insiste em mudar.

 

A metáfora que me veio foi a de um farol antigo numa costa selvagem — firme, silencioso, guardando histórias que o tempo não apaga. Ele é a luz que orienta, mas também o símbolo da vigilância constante sobre as emoções que se agitam no coração.

 

E lembro-me de Antoine de Saint-Exupéry:

“O que torna belo o deserto é que ele esconde um poço em algum lugar.”

 

Parabéns, Norma Aparecida, por escrever com tanta profundidade e ternura, guiando-nos por este farol de devaneios onde o sentir se torna navegável. Seu poema é um convite para abraçar nossas memórias e sonhar com a vida que ainda está por vir.

 

 

15/05/25 22:415/05/25 22:45 - Sezar Kosta

 

Ao mergulhar em “FAROL DO DEVANEIO”, senti-me navegando por um mar interno, onde as ondas são feitas de memórias, sonhos e aquele sal suave da saudade que nunca se esgota. Você pinta com palavras um cenário em que o tempo se dobra, e passado, presente e futuro se entrelaçam numa dança de luz e sombra, guiada por um farol invisível que ilumina os cantos mais profundos da alma.

 

O poema despertou em mim a sensação de estar olhando para o horizonte de um barco que parte e retorna, trazendo na bagagem não apenas lembranças, mas também a esperança renovada de um novo amanhecer. É como se a alma fosse um navio ancorado num porto seguro, mesmo quando a maré da vida insiste em mudar.

 

A metáfora que me veio foi a de um farol antigo numa costa selvagem — firme, silencioso, guardando histórias que o tempo não apaga. Ele é a luz que orienta, mas também o símbolo da vigilância constante sobre as emoções que se agitam no coração.

 

E lembro-me de Antoine de Saint-Exupéry:

“O que torna belo o deserto é que ele esconde um poço em algum lugar

 

Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 15/05/2025
Alterado em 16/05/2025
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