NORMA SILVEIRA MORAES Março 1, 2023 14:45
Sentimentos confusos no limite da alma
É assim que as vezes nos sentimos
O coração tão triste, despedaçado
Sem entender as lições que vem na vida
Quando perdemos pessoas queridas
Ficamos com sentimentos atordoados
As vezes me sinto num penhasco
Querendo entender meu coração
Nele habita sentimentos conflitantes
No desespero de um triste instante
Por outro lado, pela vida sou agradecida
Pelo tempo que tenho aqui recebido
E festejo mesmo assim com flores
Mesmo no luto a vida tem as suas cores
Quantos milagres tenho percebido
Mesmo do penhasco percebo a beleza
Que se esconde sobre lentes sofridas
Que encanto na alma, toda ess percepção
Do Pai Criador e toda sua bela criação
A natureza tão exuberante e colorida
Sigo mergulhada no meu enfrentamento
Pois a vida continua e o tempo vai passando
Preciso contudo, seguir em frente e sonhar
Novas sementes vou agora então plantar
Pois de esperança, estou meu ser renovando
Do penhasco posso ver a nova realidade
Nem tudo está para mim hoje perdido
Vou buscar um pouco de alento e alegria
Vou lavar toda a dor da alma na poesia
E vou seguir um caminho mais florido
(Norma A Silveira de Moraes)
01/03/2023
EXCELENTE E BELA INTERAÇÃO DO AMIGO POETA JACÓ FILHO
ecanto das Letras
seg., 1 de mai., 15:32 (há 23 horas)
para mim
01/05/23 15:32 - Jacó Filho
SENTIMENTOS TURVOS///
Essa mistura de dor e medo,/
Que nos envolve de repente,/
Quando a morte faz segredo,/
Sobre quem levará da gente...///
Fluindo entre nossos dedos,/
A insegurança faz crescente,/
Essa mistura de dor e medo,/
Que nos envolve de repente,///
Revelando ser sempre cedo,/
Pra partir quem ama a gente /
Fluindo entre nossos dedos,/
A insegurança faz crescente,///
O pavor que nunca foi aceito,/
Se desejamos tê-las sempre,/
Revelando ser sempre cedo,/
Pra partir quem ama a gente,///
Quando a morte faz segredo,/
Sobre quem levará da gente...///
(Estilo reprise criado pelo mestre Elígio Moura)
GRATIDÃO