NO MEIO DO NADA (BVIW)
Naquela antiga fazenda, bem isolada de tudo, morava um numerosa família com dez filhos. Só havia uma outra fazenda vizinha, de onde ainda compartilhavam de alguma interação. A vida era difícil demais, era a terra do nunca. As crianças não tinham contato com o mundo real, não frequentavam escolas, não aprendiam vivier em sociedade e só assimilavam o que os genitores passavam para eles. Ajudavam os pais na lavoura, de onde tiravam toda alimentação. Não dava para falar que eles eram totalmente felizes, brincavam com o que conseguiam da própria natureza. Mas o pai tinha seus momentos de gritaria e violênca contra a família. Todos viviam entre o amor e a dor, pois não conheciam outros momentos de vida. Naquela fazenda as crianças era frutos da terra bruta, não sabiam nada de nenhuma cultura, e cresciam meio como animais, meio como gente. E a vida foi passando assim, até que todos foram ficando adultos e a terra do nunca foi sendo dividida em fatias, os filhos foram se casando com membros da fazenda vizinha, até que ali naquele local. longe da cidade, foi nascendo um lindo povoado. Até que despertou a curiosidade do prefeito da cidade, que instalou ali uma escolinha. Foi assm que nasceu enfim uma nova cidade, as pessoas aprendendo a fazer tanta coisa, crescendo e criando família. A terra do nunca é hoje uma linda cidadezinha no meio do mato. Lá há ar puro, água cristalina, muita gente ainda tira o alimento do campo, mas agora muita gente aprendeu como cultivar a educação e a felicidade. A terra do nunca hoje se chama Novo Horizonte, uma intrigante e pacata cidade no meio da nada. Nem sei se já exsite em algum mapa. Mas nasceu de duas grandes famílias perdidas no meio do nada. TEMA BVIW: TERRA DO NUNCA Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 03/08/2021
Alterado em 05/08/2021 Copyright © 2021. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |