Mandando bala Numa cidade do interior de São Paulo, havia um coronel da polícia militar o Vacary, que gostava de mandar na cidade, colocando a ordem também segundo os seus próprios conceitos, com falta muitas vezes, de razão e sensibilidade e mandava em tudo, até onde não cabia mandar. E andava sempre com uma ajudante, a policial Hortência a tiracolo. - Comigo é assim, não andou nas minhas regras, eu mando bala. -Com certeza major, somos uma dupla que só faz justiça e limpa a cidade de desordeiros e de quem nos incomodam. De vez em quando parecia uma pessoa morta boiando no rio que passava na cidade. E até pessoas inocentes estavam desaparecendo. Se ele não ia com a cara, já estava marcado para morrer, e ninguém tomava providência, sobre esses abusos de autoridades, o homem tinha carta branca para agir, e era muito temido, pela crueldade e falta de empatia. Até para examinar uma pessoa (fazer vistoria) ele era cruel, e muito agressivo e sádico. Aproveitava da profissão para fazer maldades, que para ele era um prazer. Um certo dia, ele aparece boiando no rio, com as mesmas características que fazia com suas vítimas, baleadas e degoladas. E até hoje não se sabe quem matou o coronel, cogita-se da ideia de que poderia ser algum vingador, ou alguém da sua própria corporação. Afinal era muita gente que queria passar a bala nele também, por tanta injustiça e ruindade que cometia. ----------------------- CONTO descartado, que resolvi publicar. Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 28/01/2021
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |