Telas da vida
Havia uma família que era muito unida e feliz. Viviam numa pequena fazenda de café e cana de açúcar O proprietário Sr Manoel, tirava tamb-em um pouco de leite para vender e fazer queijos. Assim a propriedade foi crescendo em extensão de terras. Tudo ia muito bem, quando de repente Manuel tem um mal súbito e morre. A esposa fica com metade da fazenda, e o restante reparte entre os filhos. E aí começa a disputa entre os dois irmãos o Guilherme e o Mateus, querendo comprar as terras, a parte da mãe. E neste embate o Mateus, arruma um comprador secundário que compra a parte da mãe e depois transfere para ele. Ele deu uma pequena bagatela nas terras da mãe e a coloca num asilo. Na verdade, pagou algumas parcelas e depois nada mais, da prestação. O tempo foi passando, Mateus se casou, ficou morando algum tempo na fazenda, depois, resolveu mudar-se para cidade, vendendo suas terras. Na cidade comprou uma pequena casa, começou a estudar Direito, pois tinha o sonho de ser advogado. Concluiu o curso, abriu escritório e começou a ganhar muito dinheiro, formando um bom patrimônio. A esposa faleceu deixando-o com uma única filha a Melissa. E tudo ia bem, pagou para a filha estudar Direito também, e ela começou a trabalhar com ele. Tudo ia muito bem até que Mateus começou a ter problemas de saúde. E Melissa resolveu aproveitar a oportunidade da doença do pai, e pagou um médico, para lhe dar receitas de remédios bem fortes, psicotrópicos, sendo que o problema dele era físico. Pegou os cartões de banco do pai, que neste momento já viva dopado, sonolento e sem cabeça para nada. Pegou todo dinheiro da conta, e estava também pegando os pagamentos dos processos, alugou a própria casa e foi morar no prédio que o pai morava, fez o pai assinar procuração e colocou todas as propriedades do pai em seu nome. E colocou o pai no asilo, assim a história se repetindo, agora era ele na solidão do asilo, assim como fora da própria mãe, e que "auê" de transformação, nas voltas da vida Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 03/11/2020
Alterado em 04/11/2020 Copyright © 2020. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |