Doenças psicossomáticas e a repressão
A repressão injusta e muito pesada pode acarretar doenças. Quem recebe muitas vezes ficam sem defesa principalmente quando é injustificável. Muitas vezes a pessoa tem um pai, uma mãe, um chefe ou outra pessoa do convívio muito severa e intoleravelmente crítica. Uma pessoa que não dá chance do outro tentar crescer, mas sempre podando tudo, a pessoa não aguenta. Um dia ela vai adoecer, e muitas doenças psicossomáticas, vão aparecer. Uma criança que apanha, que é muito criticada, que os pais gritam muito estão sempre com diarreias ou dor de garganta, cabeça, desanimo e até depressão infantil, principalmente quando ela é muito pequena e ainda não conseguem saber tudo. Muitos adultos ficam com raiva de alguém e projetam, na criança ou alguém do convívio para se aliviar, muitas vezes é inconscientemente, mas muita coisa a raiva é incontrolável e se desconta no primeiro que aparece na frente. Precisamos nos policiar sempre para não cometer injustiças, e ter coragem para abrir o jogo e falar sinceramente com a pessoa repressora, indagar o porquê da “marcação”, se a pessoa está com problema, até mesmo para verificar se é ou não “perversidade”, da outra pessoa. Se a outra pessoa for mesmo repressora, e precisar conviver para sobreviver, se não puder evitar a pessoa ou mudar, o jeito é tentar filtrar, desligar, "jogar fora" todo conteúdo repressor. Tentar mostrar que não está dentro do contexto do repressor, não entrar no jogo dessa pessoa que muitas vezes é uma amargurada e infeliz pessoa, ou até mesmo uma pessoa ingrata com tudo e todos, que não sabe separar e digerir seus próprios problemas, talvez uma pessoa doente mentalmente, desiquilibrada. Tudo tem a medida certa, o refinamento, o tato, o jeito de falar, de educar, de ensinar, de cobrar, de dialogar, de escutar, de ser ou não justo. O estímulo e a recompensa, a motivação e a resposta de cada um no contexto das relações humanas. Até para educar é preciso ter tato, sabedoria, explicando cada problema e cada causa, assim estimula-se um ambiente mais propicio para se viver e paz. Mesmo os pais sabendo educar seus filhos, em algum momento, algum pode sair do caminho, mas aí não será culpa só dos pais, não adianta culpar os pais por tudo que acontece com os filhos, lembrando que há muitos fatores para um comportamento, como a personalidade, lei da causa e efeito, destino e sociedade. Há um leque de situações que inibe ou ativa um comportamento. Viver em paz está cada dia mais difícil neste mundo tão hipócrita e violento, e cada um desenvolve um mecanismo de defesa para se lidar com os contextos. Cada um escolhe o caminho que deseja trilhar depois de adulto. (Texto para meu novo livro) Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 19/06/2019
Alterado em 28/06/2019 Copyright © 2019. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |