NA ESTANTE DA VOVÓ
Gostava de ficar mexendo nas estantes, da casa de minha avó materna, a Vovó Ivone, lá havia também caixas de madeira enormes, muito usadas nas casas grandes da roça. Foi de lá que nasceu este vício de ler e escrever. Ela ganhava muitos livros e revistas dos parentes da cidade, que ao invés de jogar fora, mandavam para ela muitas revistas de foto novelas, livros romances, bolso livros variados, revistas de histórias em quadrinhos e até a famosa revista seleções. Nas férias de julho e dezembro eu passava dias lendo. E de vez em quando a gente levava alguma revista para casa. Assim foi nascendo minha pequena coleção de livros, até hoje ter mais de 1.000. Ler é o melhor dos prazeres e entretimento que pode haver, pois viajamos na imaginação e na aprendizagem também. Se cada jovem prestar mais atenção na casa da avó que possui livros, vai encontrar obras muito boas. Uma que ficou marcada na minha mente foi Polyana e os livros de faroestes. Como era bom viajar naqueles livrinhos. E lá havia muitos, parece que o povo da cidade gostava bem de ler; as mulheres foto novelas e os homens livros de faroeste. É isso, só queria deixar registrado que passamos a gostar de ler, convivendo com algum parente que lê. E que os livros impressos não podem morrer. É tão bom ir na casa ou algum lugar que há algo para ler, basta lembrar dos consultórios. E QUE VIVA O LIVRO IMPRESSO. Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 13/08/2018
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