Sobre algumas danças sexuais, e comportamentos atuais
Não tenho nada contra certos tipos danças públicas, mas tenho uma opinião formada e pessoal sobre o assunto. Talvez o leitor vai me chamar de recalcada ou coisa pior. Não me importo, sou feliz assim. Mas se pensar, um pouco, vamos ver o que certos exemplos vão abrindo espaços para outras coisas. A dança sensual pública, é imitada pelas crianças, já em erotização, em sua inocência, sem ao mesmo saber que há pedófilos de olho na postura e trejeitos mesmo infantis. Sem pensar que está abrindo espaço para a sexualidade precoce, estupros, abusos, etc. Escutei um grupo de jovens, numa festa de família, já meio altos, falando que a dança erótica como o funk, deixavam eles com muito tesão. Uma festa banhada de muita cerveja e caipirinha, e eu sentada só observando. Cada um querendo mostrar mais a sua sensualidade, e meninas de dez anos e menos dançando também. Cheguei a observar mesmo vários rapazes colocando as mãos nos pênis sem parar, numa volúpia meio desengonçada. E as meninas empinando cada vez mais seus bumbuns, mexendo os cabelos, ondeando os corpos em sedução explicita. Muito erotismo mesmo... O pior de tudo que a festa era de evangélicos e católicos...é aí que a gente nota o paradoxal, de falar uma coisa e fazer outra. Posso até falar, foi festa de parentes meus. Alguns se dizem moralistas, e critica a gente por não frequentar nenhuma igreja. Nada contra, vejam bem, só estou comentando sobre o rumo que vão tomando o futuro destes jovens erotizados. A sedução vem em primeiro lugar, e hoje usam-se o sexo para tudo, para manipular, seduzir, como barganha, e as relações durando cada vez menos. Em algumas RIVES (espaço dançantes) há até um local para se ter relação sexual. Nestas festas, se “tranza” sem sentimentos, movidos somente pelo tesão, na ânsia de satisfazer o desejo momentâneo. Assim me contava meu filho, que frequentava antes de casar. Relações sexuais ocasionais, e muitos viciam neste circuito, que rolam muitas bebdias fortes e drogas, depois quando resolvem se casar, muitos não conseguem deixar esta vida, é aí que começam os ciúmes, as brigas, e até crimes passionais. As trocas de casais “surubas” são normais, tudo é permitido. O ser humano perde o respeito de si próprio e desce muito baixo. Como pensar em criar filhos, filhas, agindo assim, será este o exemplo que querem deixar para os filhos?? Esta postura sem amor, depois aquele vazio, aquele nada, aquela angústia, pois se torna vício, e cada vez mais, se torna necessário à caça de mais emoções. Muitas vezes as mulheres servem até de pasto e sadismo. A coisa mais bela e natural, é um casal, se completar, respeitar e dar prazer um ao outro. Mas sou contra estas promiscuidades, e ninguém vai conseguir me fazer mudar. Um casal sensual é muito belo, e não precisa de presença de estranhos para serem felizes. Na promiscuidade não há fidelidade, pois quando uma adoece, e pode acontecer com qualquer um, o outro segue procurando o prazer em sua roda viciosa. É aí que tudo vai por água abaixo...a traição enfim é sentida pela vulnerabilidade da situação. Então o outro começa sentir e ver, que isto não levou a nada, apenas deixando com a realidade, o sofrimento. Músicas pejorativas, desvalorizando principalmente a mulher, com palavrões machistas e chulos, danças aonde se oferece sexo, sinto muito, sou contra sim. O mundo não gira somente em torno de sexo, e tudo isso pode um dia passar, quando os hormônios não responderam mais. Há tantas músicas boas de amor, de beleza impar...e danças maravilhosas, sensuais mais discretas como o tango e outras. OBS: HÁ ALGUMAS LETRAS BOAS NESTE RITMO, ESTOU CITANDO E FOCANDO NAS PÉSSIMAS. Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 09/01/2018
Alterado em 09/01/2018 Copyright © 2018. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |