Rastro das queimadas
(Norma Aparecida Silveira de Moraes)
O fogo vai consumindo
Em seu furor alastrando
Cada labaredas se unindo
Vai passando e queimando
Os rios estão secando
As florestas acabando
O homem descuidando
Do seu lar negligenciando
O homem não quer enxergar
E na ganância só quer ganhar
Tudo da terra só quer tirar
Até as nascentes está a matar
Matam rios e afluentes
Como se fossem donos de tudo
As mineradoras são poluentes
Não cuidam de seus refugos
Assim a terra fica vulnerável
Mais seca vai aparecendo
E o fogo, tão desfavorável
Vai matando, se acendendo
Tudo vai sendo consumido
A fauna, flora, a gemer
Tudo vai sendo destruído
Não há como sobreviver
O fogo é um consumidor
E o homem grande destruidor
Não sabe cuidar com amor
E vem o fogo o arrasador
É preciso ter reflexão
A natureza sofre tanta agressão
Pelo poder da água ou fogo em ação
Muita coisa agora sem solução
Numa natureza tão desiquilibrada
Um dia vem aquela enxurrada
Outro dia fogo e queimadas
Deixando a natureza arrasada.
A água pelo rio é escoda
Só faz mal quem no leito tem morada
Mas a vida é mesmo enrolada
Somos vidas bem despreparadas.
Vale pensar no que fazer
Para poder salvar nossa morada
Nosso lugar para viver.
Precisamos dela, meu camarada
Sem nós ela vai se virando
Pois precisamos do que ela tem
Assim podemos ir sustentando
Para nós e o futuro também.
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Letras19:40 (Há 13 minutos)
para mim
24/10/17 19:40 - Deyse Felix
Novas queimadas! /
Água não pode secar, /
será destruição
///
Gente, vamos lá! /
Temos que economizar, /
ainda dá tempo.
///\\\
Mil abraços.
obrigada Deyse, belíssima interação...
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Para entrelace
CPP
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A terra pede socorro// Suas matas estão acabando
O fogo está a queimar// Pelas mãos dos homens atiçado
Esta terra tão formosa// De natureza exuberante
Careço dela cuidar// Ela é o nosso precioso lar
A mim é tão dadivosa// Por ela sinto muita gratidão
Neste chão vou passear // Neste chão amo viver.
Há quem assista a desgraça// Governo é incentivador
Esse incêndio se alastrar// Só pensam no lucro agora
Assistindo, acha graça// Nem imaginam o futuro seco
Ver a mata se queimar.// As árvores e animais morrendo
A terra pede socorro// Um deserto ela pode se tornar
Seu solo sagrado é// A natureza é para todos nós
Por esse torrão eu morro// Minha alma chora de agonia
Faço loucura até!// Grito sem medo em poesia
Nela, a flor exala perfume// Sentimos a relva molhada
E tudo que se planta floresce// A semente brota na seara
É tamanho meu queixume// Minha revolta é muito grande
Destruição me aborrece.// O povo precisa se unir e lutar
Sem a grama não há beleza// Sem o verde não há vida
Sem plantio não há alimento// Sem água nada pode brotar
Ver chama na natureza// Parte a alma em desalento
Neste solo que é o sustento// Sem plantação é só miséria
Virá mazela com certeza.// Muitas vidas morrerão de fome
Márcia Mancebo //////////// Norma Silveira Moraes
( 25/03/2022) 29/03/22
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 24/10/2017
Alterado em 13/09/2022