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 VIDA DE POETISA E ESCRITORA
Parece que o cérebro não para, a percepção é intensa. A gente consegue perceber o mundo circundante de uma maneira especial, de contemplação, intuição e sexto sentido muito aguçado. Consegue perceber o empirismo, o ritmo da vida, a empatia sempre alerta, consegue captar o mal e o bem. Mas também creio que temos até certa ingenuidade, por desejar sempre a paz e a harmonia em tudo. A poesia me leva a navegar por mares insondáveis e voar pelo Universo do Criador. Consigo entender a dinâmica de Deus, entrar no abismo do coração perverso para captar toda ironia da vida. Nas risadas a gente consegue perceber quando solta alegre, ou risada de deboche, a alma sofre, enfrenta e supera toda a agonia de julgamentos malévolos também. A poesia e a escrita me leva a prestar mais atenção na amplitude do universo de nossos políticos, porque queremos sempre buscar a informação em cada palavra não dita, no paradoxo do comportamento, na ambiguidade com que se revelam alguns. Na teatralidade do contexto do discurso, e como poetisa ou escritora, fico atenta a cada movimento para poder levar alguma consideração, seja na poesia patriótica, numa crônica ou numa frase. Creio que sou levada a dividir com as pessoas que adentram a minha escrivaninha, tudo que compartilho da vida humana, da natureza... Dizem que o poeta mente, mas não é tão assim, o poeta fala de suas dores momentâneas ou não, mesmo que disfarçadamente, com alma limpa, pois não tem vergonha de expor sentimentos humanos, tal como todos tem. Pena que tanta gente usa das letras, da escrita, para fazer o mal, atormentar, até levantar calúnias, mentiras, ofender...A escrita tem o dom de fazer o bem e o mal, aliviar, desafabar, aliar, embelezar, relatar, fazer sorrir, alegrar. Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 22/08/2017
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