O afago da poesia
Quem diz que a poesia não faz carinho na alma da gente? Ela afaga muito bem, pois retira das profundezas do âmago toda a nossa energia da personalidade, do existir no mundo. A gente recebe a inspiração como um fluido que vamos colocando em letras numa folha branca de papel. Tudo depende também de como está nossos ânimos, no jeito de ser, de estar, de se posicionar. Dizem que o poeta é um fingidor, talvez até seja, ou pensa que seja, se a poesia nasce, se é inspirada, tem as digitais da alma. Cada um tem seu jeito encantado de escrever de se revelar em uma poesia, mesmo que seja apenas uma projeção, repressão, ou simbologia. É um dom muito especial, escrever, mesmo que seja crônicas, livros, poemas, poucos versos. É tão bom escrever, brincar com as letras. Falar de amor, de dores, de tristezas, falar para as crianças, para os idosos, para a pessoa amada, falar do nada, de tudo, do que vem a ser, do que foi, da esperança, de Deus, passado, presente, agora. É muito bom falar da natureza, da contemplação ao belo, se rebelar, revoltar contra o mal, corrupção, falar enfim dos sentimentos e sensações, dos pensamentos e maneira de existir no mundo circundante, do que gosta ou não gosta. Falar da vida, da morte, do estar, disso ou daquilo. Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 01/07/2017
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