DEPOIS DE MANAUS AGORA A REBELIÃO EM RORAIMA
Bandidos contra bandidos, barra pesada, e alguns no meio devem ser coagidos pelas facções. Quando se entra num domínio desta grandeza de violência não há como voltar atrás. Muitos jovens acham bonito entrar para uma organização criminosa se iludindo com o dinheiro fácil em tráfico de drogas, roubo de carros entre outros. Se ilude com uma postura forte de amedrontar de coagir. E quando se dá conta tem a vida tomada por estas facções e precisam obedecer ao seus comandos, entregam a vida para um caminho sem volta. Muitos que tentam sair são encontrados mortos assassinados impiedosamente. Aqui em Suzano, conheço muitos casos assim, e quando o afiliado não consegue suprir suas obrigações, pois as facções tem metas para cada “afiliado”, são agredidos e não há mais como sair, pedir socorro envolve até a família do meliante. Basta ver a gravidade do que está acontecendo, nestas guerras pelo espaço, poder, vale tudo. A vida não tem valor. Se matam, é a lei do mais forte. Depois de Manaus com sessenta mortos agora em Roraima com mais ou menos trinta e sete mortes. A gente fica pensando na família que perde um filho assim, muitos iludidos com o dinheiro fácil, se perdem e entregam suas vidas para defender as facções. Aqui em São Paulo o PCC, no Rio o PCC e CV e por aí vai. Muitas destas organizações criminosas conseguem até eleger, políticos que vão ter um estado, cidade nas mãos. É importante pensar nas consequências que poderão advir no futuro com estas facções tomando comunidades, bairros, etc. Muitas famílias conseguem se mudar, mas a maioria não tem para onde ir e convivem com os desmandos das facções. O Brasil as vezes parece um país sem lei, aonde impera o tráfico e corrupções. Famílias boas e honestas convivem com este outro lado. Um país paradoxal. Belo e horrível ao mesmo tempo. Precisamos de leis que não deixem brechas, leis que punem de verdade, mais prisões, e mais responsabilidade por parte dos governantes. Pois no futuro ninguém mais vai querer trabalhar nestes locais de alta perigosidade. E aí como vai ficar? Vamos ficar a mercê de bandidos. Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 06/01/2017
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