COMER DOCES MESMO SENDO DIABÉTICA...QUE TENTAÇÃO. VISITANDO A ESCRIVANINHA DO AMIGO DARTAGAN FERRRAZ, DEU NISTO
Pois bem, fui passear na escrivaninha do amigo precioso Dartagnan Ferraz, como faço todos os dias, pois amo as crônicas daquele velho que gosto demais, falo "velho" de alma jovem, porque ele mesmo se intitula de velho asmático, (coitadinho) vive com a bombinha. Ele falou em tantos doces que me deu vontade de comer pudim, o doce preferido de meus filhos, e que faço sempre em ocasiões especiais. Falam tão mal do açúcar, o Dr Lair Ribeiro e outros que me perdoem. Mas açúcar é um vício perverso, para uma diabética insulínica como eu. Sou uma incorrigível chocólatra, apesar de tomar insulina duas vezes por dia e tomar ainda a metforminia, não consigo deixar de comer um “pouco”. Vocês nem tem ideia do que é ver um bolo de aniversário, uma coca cola de vez em quando, um sorvete. Balas nem se fala, meu esposo compra cada pacote, e coloco num pote que fica aqui na sala para as visitas e netos. Minha sogra é uma das que ajuda a devorar o pote que está sempre raso. Ser diabética é um mal, que mais parece uma praga para quem gosta de doce. Vocês nem tem ideia, salvo quem já não gosta de doces. Meu avô materno Marcolino Condé, tinha engenho e fazia cada rapadura, e pé de moleque, que minha boca se enche de água de lembrar, e aquele doces de mamão que ele aproveitava um pouco da rapadura quentinha e fazia. Hum, é demais para cabeça. E aqueles arroz doce que minha vô fazia de rapadura. Sabe aquele rapadura branquinha e meio molinha. É aquela mesmo que você está imaginando. Minha avó paterna a Vovó Ana, fazia muito era pudins, tortas de maçã, de limão, (ela depois que ficou idosa foi morar na cidade) eles tinha um pequeno hotel, o Helite Hotel, da cidade da Santos Dumont, em Minas gerais, a cidade que tem a casa Cabangú, que hoje é museu do inventor do avião. Antes, meus avós paternos moravam na roça aonde meu pai nasceu e mora hoje, e esta gostava de fazer goiabadas, bananadas, doces de leites, etc. Falar de doces nos remetem a infância, a natais (me deu saudade e melancolia agora, de lembrar) das festas nas casas de meus avós. Que festança em ambas as casas, mas preferia ir para fazenda do Vovô Marcolino e Vovó Ivone, aonde tinha muitas frutas, cavalos, cachoeiras, doces, carne de porco, torresmo, rapadura, garapa e auditório que minha avó promovia a noite com tantos netos e visitas de natais, já que meu avô aniversariava no natal. Falar de passado é falar de saudade de meus avós paternos e maternos, é falar de amor, de doces, de peraltices, de brincadeiras com primos, de festas... Vou parando por aqui pois as lágrimas caem, como é bom lembrar daquele tempo, creio que é por isto que adoro fazer comemorações aqui em casa, para ter a casa cheia. Mesmo com problemas de saúde, faço festas de aniversário, natal, ano novo, algumas festas sem motivos... Uma senhora amiga, que faz limpeza em minha casa a Eliete, há mais de dez anos, sempre me ajuda em todas as ocasiões. Ela é minha amiga diarista, se eu fosse rica poderia pagar um bom salário para ela trabalhar comigo todos os dias, mas uma vez por semana é uma alegria ver a casa perfumada e ela me chamado o tempo todo. Ela fala que de todas as suas patroas, a minha comida de mineira, é a mais gostosa. Tudo o que sobra ela gosta de levar, nem guardo mais, e como gosto que ela bem na segunda feira, já leva tudo o que sobra no domingo. Poxa, uma assunto puxa o outro, sou é muito sentimental. Bom, também nem sei se o amigo (a) leitor vai aguentar ler este texto longo até o fim. Mais parece um diário, mas são as minhas saudades. Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 18/12/2016
Alterado em 18/12/2016 Copyright © 2016. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |