As renúncias...
Muitas vezes a pessoa deseja muito fazer uma coisa, mas é preciso renunciar em prol de outra, por questão de caridade, humanidade ou outra oportunidade. Deixa-se de realizar algum objetivo quando o destino nos presenteia com outra coisa. Muitos sonhos de vida ficam enterrados, talvez pela mão do destino, pois a vida é cheia de possibilidades e escolhas. Não há como escolher várias coisas ao mesmo tempo, pois nenhuma dará certo. Muitas vezes uma renúncia deixa o peso da dor, da tristeza que se segue pela vida inteira, escondida num canto do baú da alma. Quando se constitui uma família a pessoa sabe muito bem que é preciso renunciar alguns dos prazeres de antes. No casamento muita coisa é feita em conjunto, pode-se até ser livre, mas esta liberdade implica-se no respeito mútuo. Sempre haverá alguma coisa que terá que se abrir mão. Mas para quem já está acostumado, ou prefere ser mais caseiro, não haverá muita coisa para se renunciar. A vida seguirá um ritmo normal, mas agora com um equilíbrio a dois ou a três quando vai nascendo os filhos. Muitas vezes o buraco da renúncia será completada pela felicidade de ter uma família, uma carreira brilhante, então renúncia se transformará numa lembrança do que viria ser, mas que foi substituído pelo presente atual... Algumas renúncias fazem parte da vida e nunca saberemos se nossas vidas seria melhor ou pior que hoje, vale lembrar que não se pode ter tudo na vida, e já que escolhemos precisamos fazer o possível para ser feliz, buscando os ingredientes que amenizam a sensação de perda ou melancolia. Enquanto isto vamos buscando o néctar da vida em momentos felizes. E SEMPRE HAVERÁ MOMENTOS FELIZES PARA COMEMORAR, POIS A VIDA É BOA E DINÂMICA... Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 05/07/2016
Alterado em 05/07/2016 Copyright © 2016. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |