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 . ALMA LIVRE NUM CORPO CATIVO
Já fiz várias poesias com este tema. Um tema preferido, de que aprecio pelas verdades e autenticidade que trazem e nos fazem pensar bem gostoso. Como é bom voar no pensamento de vez em quando sem que ninguém nos fazer perguntas, tenta adivinhar ou controlar. Esta doce liberdade de pensar, perto ou longe, agora, antes, depois. Num dia longínquo, numa felicidade talvez única e inesquecível, ou a liberdade de sonhar, fantasiar, criar, imaginar, navegar em extase místico, religioso, não importa o quê, ela voa, transcende... Hó alma tão livre num corpo tão cativo, pelas regras da sociedade, pelo que nos julgam, aprisionados, torturados, machucados pelas dores e espinhos da vida. Hó alma tão livre como uma borboleta sempre em transformação na metamorfose de cada dia. Alma que tem insights, catarses, tão oprimida, mas que consegue em pensamento sair e voar por aí, talvez em saudades, esperanças, pena que a telepatia ainda não é entendida por todos. Mas chegará o dia que a alma vai conseguir se comunicar sem a intervenção das regras da sociedade, e a alma será mais compreendida em sua essência pura. Alma que ama, sonha, viaja, brinca, corre por aí, abraça as flores, os amigos, a vida em beleza, que só uma alma pura sabe ter. Alma que está sempre em busca de sua alma gêmea, mesmo sem saber se ela existe em algum lugar, sonha, busca no amor presente, ou quem sabe num futuro. Assim é a vida da alma, até a finitude, buscando somente a felicidade e a realização, tão simples, mas tão difícil de encontrar, pois no corpo cativo, tudo é tão difícil e reprimido... O corpo é produto da sociedade tão doente e insana, cheia de contradição e conturbações. Nossa alma é pura, não precisa de matéria, só de amor, do verdadeiro amor, muito amor e paz. ALMA SÓ DESEJA É SER FELIZ...  Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 17/12/2015
Alterado em 18/12/2015 Copyright © 2015. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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