COMO INTERAGIR COM IDOSOS DOENTES
O que mais afeta o idoso é a falta de memória; o Mal de Alzheimer, diabetes, Mal de Parkinson, e problemas de locomoção. Sempre quando converso com alguém que tem um idoso em casa, instruo para que ouçam as histórias dos mesmos como se fosse a primeira vez, assim o idoso sentindo-se ouvido, se sentirá mais querido e importante. Algumas pessoas reclamam muito, falam que cuidar de idoso doente não é fácil, e não é mesmo. Mas o amor deve vencer todas as dificuldades, principalmente daqueles que tem um doente com Mal de Alzheimer, pois este muda de comportamento a todo momento, ora alegre otimista, ora nervoso e até agressivo. A agressividade advém, porque eles se sentem muito vulneráveis, não são mais “donos” de nada, todos mandam na vida deles, reclamam que não deram comida, que são maltratados, abandonados, que estão roubando suas coisas, que não deixam que saiam sozinhos, que estão obrigando eles a tomarem banho. Que os vigiamos o dia inteiro, não querem companhia de ninguém, que ainda são donos do próprio nariz. Alguns enquanto estão bem fisicamente apesar de reclamarem de dores, gostam de passear o dia todo. Outros de dormirem, ficar bem quietos em seu mundo próprio. É muito bom fazer um conograma, para ter horários corretos para tudo, assim sendo, fica mais fácil, pois o idoso vai ficar acostumado, com esta "disciplina". Eles não apreciam muito sair da rotina, a não ser para lazer, passear... Esta doença vai piorando gradualmente, até a pessoa não poder andar, e depender totalmente de outra pessoa. Envelhecer com qualidade de vida extrínseca e intrínseca é o ideal de todos ser humano, entretanto como o estilo de vida está ficando cada dia mais estressante, por variáveis externas e internas, como o medo e a insegurança, o Mal de Alzheimer já é um referencial na vida de muitos idosos, principalmente se alguém na família já teve e já presenciou este quadro. Um pouco menos de uma década se falavam em “caduquice”, esquisitice, até chegar na demência senil e Mal de Alzheimer. É necessária muita paciência, mas bastante mesmo, para ter um quadro mais fácil de lidar, e o mais abrangente deve ser mesmo a empatia. Não levar a sério, o que o doente fala é imprescindível, quanto a algumas reclamações, sobre mexer nas coisas deles, etc. Mas por outro lado se colocar um cuidador estranho, é preciso ficar atento, se o doente não aparece com marcas...Enfim ter sempre alguém de confiança para cuidar, ou alguém preparado quando for o caso de contratar alguém. A maioria dos idosos, tem comportamento normal, apenas de esquecimento e fadiga, mas ficar atento aos que se tornam agressivos, pois podem tentar fugir... Que cada família cuidem bem de seus idosos, pois já foram muito bem cuidados e assim na roda das consequências, terá uma velhice bem cuidada também... E ficamos aqui torcendo para que nos sejam dados um velhice sadia e abençoada. Nem tudo depende de nós, e a doença pode vir a chegar, para muitos, principalmente da memória, que é a que mais tememos. Muitos idosos voltam a ser crianças, agindo e regredindo como elas... Que todos possamos ter uma velhice muito feliz... ______________________________ QUE DEUS PROTEJA OS IDOSOS, A DOENÇA DE MEU PAI E SOGRA É MUITO TRISTE _______________________________ Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 05/08/2015
Alterado em 05/08/2015 Copyright © 2015. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |