ESTATUTO DO POETA
Art. 1º – Doravante fica decretado que vale a inspiração de mãos dadas com a alma. Art. 2º – Fica decretado que a tristeza se transformará em alegrias e cantos. Art. 3º – Fica decretado que mesmo em meio à tristeza, os versos deverão fluir ainda que estes fiquem borrados com as lágrimas. Art. 4º – Fica decretado que o poeta deve viajar nas asas do vento sob a luz das estrelas e raios de luar. Parágrafo único: O poeta deverá ver a poesia como um barco que navega no oceano da inspiração. Art. 5º – Fica decretado que a flor deve ser poetizada, seja ela rupestre, do jardim ou do campo. Art. 6º – Fica decretado que o surreal para o poeta será real, pois este faz coisas impossíveis que os outros não fazem. Art. 7º – Fica decretado que os poetas são loucos, mas a loucura mais lúcida que pode existir. Art. 8º – Fica decretado que a poesia nossa de cada dia não poderá faltar na mesa da nossa alma. Art. 9º – Fica decretado que ninguém poderá segurar a poesia dentro de si e menosprezar a fonte de inspiração. Art. 10º – Fica decretado que estará sempre em alta o versar do amor, da natureza e da amizade. Art. 11º – Fica decretado que não existe mais a tal falta de inspiração. Se por ventura vier acontecer fazer desta a própria inspiração, ou seja: A falta de inspiração já é a própria inspiração para poetar. Parágrafo final: Fica estabelecida a prática de todos os artigos anteriores dessa arte milenar chamada poesia, sob pena de pecado poético. xxxxxxxxxxxxxxxxx ----- xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx --- xxxxxxxxxx Inspirado em “O Estatuto do Homem” do poeta Thiago de Mello. (Christiano Nunes) ***************************************** MARAVILHOSO!!! VALE LER E REFLETIR... CHRISTIANO NUNES
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 21/06/2015
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