Quando a tristeza bate á porta da alma.
Quando a tristeza bate à porta da alma 17/12/2013 Autoria: Norma Aparecida Silveira de Moraes Quando a tristeza bate à porta da minha alma Me faz sentir a imensidão de minha pequenez Levanto a face, olho para o infinito Preciso encontrar minha altivez A melancolia está abalando os meus dias Fico quieta a esperar por solução Pois nem tudo podemos fazer Para resolver uma situação Sinto-me frágil, não sei o que faço Fico olhando para o infinito Mergulho-me na fé em Deus do meu coração Para que meus dias não se tornem em sinistro Creio que posso meditar Confiar na força do pensamento Em um poder Maior confiar Que movem o bom sentimento Lágrimas escondidas caem pela minha face Não posso com você compartilhar Também deve estar mergulhado em dor Não posso contigo contar O tempo passa lentamente Quando estamos mergulhados na dor Não há remédio que cure Somente o grande amor A semente da esperança É o que alivia um pouco o tormento O viver de boas recordações Vivenciar cada fase do bom momento Não somos nada neste mundo Somos como um grão de areia no mar Um dia tudo está muito bem No outro pode tudo mudar Necessito encontrar forças para ajudar Encontrar um alento para amenizar Compor versos de alegria ou dor É o que ajudam meus dias passar Quisera ter mais domínio sobre mim Quisera voar bem lá no alto Rolar na grama morro abaixo Da mais alta montanha dar um salto Ter domínio de minha vida Ser como o beija-flor Voando de flor em flor Sugando o néctar do amor Quisera ser como aquele rio Que desce montanha abaixo, serpenteando Formando belas cachoeiras Percorrendo o vales livre, margeando Quisera mesmo ser como o vento Que leva tudo embora Viaja longe, assobiando Vai e vem a qualquer hora Mas queria mesmo ser o tempo Ele tudo resolve, faz tudo acontecer Acomoda, opera milagres Cura, faz tudo resolver Meus pensamentos voam muito longe Buscando a minha paz, de outrora Nada pode estar perdido... Vou te encontrar urgente pelo mundo afora Meu ninho de amor está tão triste Almas alquebradas pelo sofrimento Cada qual buscando se equilibrar Elevando no infinito o pensamento Deixarei por conta do tempo Na sua magia do acontecer Buscando no fundo da alma triste O sofrimento esquecer Quisera ser o livro da vida Para adivinhar a próxima cena Do compasso que é a vida Rabiscando cada lenda... Creio que nada é por acaso Ficarei então esperando a cura Destes sentimentos mestiços Não desistirei da procura... Meu silêncio falam por mim Minha flores falam por mim Minha lágrimas falam por mim O tempo fala por mim... 17/12/2013 i Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 17/12/2013
Alterado em 17/12/2013 Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |