Violência contra a mulher ..
A Lei Maria da Penha foi criada para atender mulheres vítimas da violência doméstica. Uma das principais causas da violência contra a mulher é devido ao fato do machismo ainda primitivo de alguns homens que acham que o papel da mulher é ser passiva, isto é; aceitar ordens que para o homem são incontestáveis como por exemplo: obedecer ao marido, fazer todas as vontades do mesmo... Muitos não deixam a esposa ter vida social, trabalhar fora ainda que haja necessidade, ter amigas ou mesmo visitar os próprios parentes.
Quando se fala em violência não se fala somente em prender ou bater mas sim na violência psicológica também muito grave pelas consequências graduais que vão se acumulando com o tempo agregando muitos problemas de saúde por conta das repressões que são reprimidas no inconsciente. A tristeza da prisão no lar, o silêncio mantido por conta disto e a máscara muitas vezes de uma felicidade que na realidade não existe, mas sim, o extinto de preservação e sobrevivência.
Por outro lado existe o amor, o medo da perda, de ficar longe dos filhos, a falta de opção ou experiência em trabalhar fora, e vários tipos de medos envolvidos. A preferência da submissão é devido ao acomodamento também de uma situação em que a mulher acha-se incapaz de recomeçar, a desconfiança e revolta preferindo esta viver numa solidão cercada de medos e ansiedades, sofrimentos e angústias, num círculo vicioso favorável ao cônjuge.
Muitas mulheres são estrupadas pelos próprios maridos, ou rejeitadas e traídas, submetidas e maltratadas em uma aceitação de ceder a masculinidade sem ter como reagir por falta de algum apoio e visão de futuro.
O homem desde a antiguidade é valorizado pelo falo (pênis) e subjuga o sexo oposto por achá-lo inferior ou até mesmo inconscientemente pelo ciúme, pelo fato que somente a mulher pode gerar um filho. Então foi a maneira que se encontrou de escravizar a mulher, achando que esta é o sexo frágil (pouca força) e que deveria fazer todas as vontades do homem sem questionar. Entretanto em algumas culturas, como a do Egito Antigo, o Faraó Akhenaton, (A.C) achou por bem da humanidade igualar em valorização ambos os sexos. Daí por diante começou-se pensar na valorização da mulher com todos os direitos do homem. Mas infelizmente ainda há muita desigualdade até mesmo no setor salário onde a mulher sempre ganha o menor salário e, em alguns países a escravidão.
No Brasil, com a eleição da primeira presidente, quem sabe as diferenças vão de desfazendo cada vez mais, a violência sendo denunciada e, os direitos de ir e vir igualado, deixando a mulher de ser apenas um fantoche ou uma boneca nas mãos de certos homens, o que pode ser até vice e versa pois, algumas mulheres também não respeitam o homem, mas este é outro assunto que será ainda abordado. O que se deve é haver respeito mútuo pelo ser humano em questão, não distinção de sexo ou escolha sexual. Somos todos iguais perante o Grande Arquiteto do Universo, (Deus), o Pai de todos, sem distinção de sexo, cor, religião, nível social, cultural, etc. Onde há respeito as diferenças e sabedoria, há harmonia e qualidade de vida intrínseca. Bom dia! Paz profunda, luz e vitória a todos os queridos leitores.  

NORMA AP SILVEIRA DE MORAES