Um dia do Eu dividido ....(psicologia)
UM DIA DO EU DIVIDIDO 03/12/2010
CASO: Norma Ap. Silveira de Moraes História de surto psicótico por de depressão e TOC (transtorno obsessivo compulsivo) de uma senhora. Atualmente há casos muito graves de depressão fáceis de resolver. É só ter consciência e encarar a verdade do problema. Na mente humana tudo nasce de um desejo reprimido A pessoa guarda aquela negação tentando conformar com a situação Mas o inconsciente, não esquece fácil e quer o desejo comprido Até que um dia do nada o surto pode desencadear em ação. Bastam alguns estímulos, para isto acontecer definitivamente Se a pessoa já é depressiva e usa da psicofarmacologia Ela em dado momento pode de descontrolar impulsivamente E ir correr atrás do desejo que foi reprimido enfim neste dia Esta personagem queria ir para sua adorável casa de praia passear Que apesar de simples possuía algo muito especial para ela Um quarto que era o seu cantinho favorito de reflexão e sonhar... Nele havia obras, e marcas especiais da personalidade dela. E no momento que ela deseja seu esposo não podia viajar não Então ela com depressão, com a mente abalada resolveu... Pegou uma bolsa simples, colocou três pares de roupas de verão E um cartão de banco , uma sacola de remédios e para rua correu... Já havia tomado remédios, seu estado era de total confusão mental Cinco antidepressivos p/ tentar curar uma artéria fina e com fluxo baixo Saiu coma roupa do corpo e duas bolsinhas, vivendo seu mundo irreal Pegou um ônibus, foi para rodoviária , sempre perguntando sem deixa Na rodoviária pegou dinheiro no caixa e comprou passagem O cérebro mandou comprar para Bertioga que era baldeação Mas a boca fala que seu destino era São Vicente, a origem Nossa personagem ficou assustada e queria o dinheiro, devolução Um atendente muito grosso a chamou de louca e se mandou Mas a personagem foi ao gerente e fez ameaça de ir ao PROCON Uma bela jovem do outro setor incentivou a senhora e falou Busque seu dinheiro que a senhora vai para Bertioga. Que bom! Falou ainda! Espera o ônibus na plataforma nove para não se perder. Aquele anjo protegeu, pois ficou, a senhora sem sair do lugar esperando De repente ao seu lado quem aparece? Seus dois filhos, vieram socorrer Mas a senhora queria seguir seu destino, e os filhos a acabaram ajudando O ônibus seguiu seu percurso e a senhora tomou alguns comprimidos O medo ameaçou, a agressividade ameaçava também, tudo era confuso Mas enfim chegou em Bertioga e a deixaram perto do ponto da balsa Ela chorava copiosamente e andava de um lado par o outro sem rumo Disseram p/ ela pegar a balsa, ela pensou que a balsa ia p/ Ilha Bela Só, e nervosa chamou Deus, foi aí que apareceu um táxi de “asas” Viu asas no táxi pela confusão mental, desespero e pela fé dela O rapaz lhe disse que para levá-la a Caraguatatuba era 350,00 pratas Mas ofereceu outra solução, levar num lugar Litorânea viagem litoral E aconselhou a senhora a comer alguma coisa pois estava muito pálida E ainda falou coma à atendente para colocar à senhora e indicou o local E a fez ficar quieta esperando o ônibus, e a vaga já estava válida A senhora ficou bem quieta, pensamentos confusos, cabeça doendo Quando de repente o filho mais novo aparece e a abraça com carinho Mãe eu vim te colocar no ônibus para que não se perca , vim correndo A senhora sentiu-se mais protegida, o filho a conduziu ao caminho O filho depois de colocar a mãe no ônibus de Caraguá a beijou Trocaram lágrimas, mas a senhora queria ir para o seu quartinho E o seu desejo seria realizado pois era o que ela mais desejou E ele pediu ao motorista para deixá-la na rodoviária , seu caminho. A senhora seguia viagem, estava tão insana que tomou mais remédios Até que uma senhora interviu e pediu a ela a caixa de remédio forte Ela entregou com medo por causa de ameaça de intermediários Dormiu durante um tempo, estava muito dopada e calma, mas com sorte Chegando perto de onde tem a casa pediu ao motorista excitada Era perto do Porto Novo: por favor motorista me deixe logo ali... Ele disse: mas seu filho disse que era pra deixá-la somente na parada Mas a senhora insistiu que morava perto do posto Ipiranga dali E relutante o motorista deixou a senhora que desceu toda feliz Saiu saltitante a procura do desejo do seu inconsciente Já era quase noite e não conseguia abrir a porta, infeliz Desorientada, apavorada , tentava assim mesmo, consciente De repente aparecem, o marido, a filha , o genro e dois netos do coração O esposo quebrou o cadeado e ela entrou correndo, alegre chorando.. Não a recriminaram porque ela estava muito mal sem reação Entrou no quarto sem se importar com o pó foi logo deitando... Adormeceu daquele jeito, feliz, em paz e realizada Apesar de tanta confusão e desastres, medo, enfrentamento Ela conseguiu realizar um simples sonho que idealizava Não era compreendida, mas que só assim o ego elaborou o sentimento São histórias de surtos psicóticos que podem ocorrer e acontecer Com qualquer pessoa quando pode ter uma simples coisa desejada E não consegue, então a doença vem, e somatiza, o acometer Para elaborar e curar, e a paz de novo, e o equilíbrio desejado Para haver repressão, deve haver explicação Nunca deixar um assunto pendente, sem resolução, sem resolver A saúde é fácil de perder, a mente também sem exceção Mas para recuperar é difícil e ás vezes sem solução Uma simples depressão se não for bem tratada e compreendida Pode se transformar em algo mais sério e complicado Doenças mentais são tão importantes quantos as físicas: são da vida E devem-se observar os efeitos colaterais para ter um bom resultado E se na vida não houver mudança de comportamento Se não buscar o que está causando dor e aflição Não adianta, ,, terapia, remédios sem atitude realmente Assuntos mal resolvidos devem ser buscados a solução *********************************************************
Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 26/11/2013
Alterado em 04/12/2013 |