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Norma Silveira Moraes  Poesias e C&A

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Textos

Violência sexual e suas dimensões
Norma Ap Silveira de Moraes- Psicóloga
A violência sexual e suas dimensões.
O corpo humano é um templo sagrado onde habita a alma, a psiquê, e o espírito e, muitas vezes é violado pela violência sexual, afirmo da violência em várias dimensões, desde a violência praticada em casa, muitas vezes pelo próprio parceiro, até a maior das violências que são contra crianças, inocentes e indefesos, idosos e adolescentes.
O ato sexual quando vivido com amor pleno e realizado de comum acordo é prazeroso e saudável. Muitas vezes ocorre que o parceiro exige da parceira o que ela não pode oferecer porque não gosta; exemplo do coito anal, não aceitável por ser dolorido, e pelos problemas que ele acarreta ao longo do tempo, então entra ai a violência e a invasão (estrupo muitas vezes) quando se é coagido ou obrigado a fazer o que não é desejado, muitas mulheres são agredidas fisicamente, apanham, e psicologicamente vão diminuindo o amor que muitas vezes leva a separação.
Ultimamente o que mais se vê noticiar é sobre violência sexual, seja contra crianças de ambos os sexos, mulheres, por algumas vezes sofridos pelo sexo oposto também. É o estrupo, ato muito sofrido e traumático, pois é a violência do corpo, da alma e do viver da pessoa, mudando seu comportamento diante da vida, um ato inesquecível pelo resto da vida e pode transformar o comportamento da vitima perante a vida toda Mesmo com tratamento e superação não há como esquecer totalmente a agressão sofrida, pois as lembranças são eternas. Aprende-se elaborar, amenizar e toca adiante a vida, pois é necessário seguir em frente; tocar a vida.
Vale lembrar que muitos pais já estimulam os filhos ao ato sexual e flertar desde a infância, ensinando uma sexualidade “machista”. Têm-se dados de que até em algumas culturas isto é permitido; ensina-se o filho a ser “macho”, desrespeitando, tocando no sexo oposto desde tenra idade, criando também um hábito. Muitos viciam no tocar eroticamente (apalpar e passar a mão), o individuo perde o controle e acha que pode tocar no sexo feminino quando bem lhe convier. Observa-se por vezes até mesmo num inocente cumprimento algum homem levando a mão no bumbum da mulher (não nas costas como é o certo), um comportamento erótico fora de hora e de pessoa.
A violência sexual é um crime por agredir, trazer sofrimento, desrespeito, psicológico (traumatizar) e até espiritual. Muitas vezes o estrupo deixa suas vítimas em péssimo estado de saúde, machucadas, necessitando muitas vezes internações e cirurgias como em crianças, por ter o corpo ainda não desenvolvido.
Outro crime sexual também muito grave é a pedofilia, que é um abuso sexual por exposição de imagens ou violência física também.
É necessário ficar atento ao comportamento das crianças, se ficam esquivas ao contato, fuga, raiva do agressor, isolamento, agressividade, nervosismo, pesadelo, insônia, etc. Observar o ambiente psicossocial, a convivência, amigos novos, até mesmo o ambiente familiar quando necessário, o contato com outras crianças maiores. Observando se o ato for entre crianças, o que é muito comum também: é necessário reeducar, ensinar, explicar, pois como afirmei muito do que as crianças fazem é o espelho do que veem em casa, comportamento de adultos diante da sexualidade. Principalmente quando a convivência de ambos os sexos, pois muitas vezes a criança que faz o ato por achar natural, não é o caso de agredir, mas sim ensinar o correto, o respeito e explicar a idade certa para o ato em contexto. Muitos aprendem o comportamento sexual na escola onde há vários tipos de educação sexual ou vivencia de achar tudo normal. Não são somente meninas que são agredidas sexualmente, os meninos também muitas vezes estão até mais expostos, em campos de futebol, rua, relação interpessoal até mesmo entre primos ou colegas, onde o menor sofre o abuso. Não é fácil explanar um tema onde ninguém gosta de comentar publicamente ou mesmo no âmbito pessoal, mas há a necessidade da mobilização desde os lares, para que tenhamos pessoas sadias e educadas sexualmente no sexo correto e saudável. Pensar em nossas crianças evitando traumas para vida futura. Muitos escondem, por isto a atenção e o foco devem ser empregados para prevenir problemas para ambas ‘as partes...Ensinar é amar, amar ao próximo também.
    

Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 26/11/2013
Alterado em 04/12/2013


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