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 Outro lado da história...
Tenho que aprender que minha vida é separada, que me separei de pais, irmãos e tudo. Que quando se casa vai se perdendo laços profundos. Mas sou uma burra sentimentalista, que ama, que sente saudade, que sente falta, que se sente muitas vezes sozinha no meio da solidão. Tenho que aprender que a vida vai separando a gente, que a vida endurece corações, SITUAÇÕES...que a vida caleja a gente. QUE A SAUDADE DÓI. Tenho que aprender que sempre tive que superar a dor da perda ou da saudade, de vontade de estar em determinado local, junto as pessoas que amo. Tenho aprender que nem todos pensam igual, que a vida separa, endurece...CADA UM SEGUE O SEU RUMO. E que até posições sociais e o dinheiro separa a família, pois o mais pobre não aguenta acompanhar o ritmo do que tem mais. Tenho que aprender, que minha vida é dentro do meu lar, com os meus problemas todos e doenças crônicas para digerir. Tenho que aprender que a vida é dinâmica, que tudo é efêmero, até as pessoas que amamos pode um dia se esquecer, mudar conceitos, vida e sentimentos também. ELAS TEM SEUS PRÓPRIOS PROBLEMAS. Tenho que aprender que não basta querer, desejar, que a vida vai escrevendo a história, não do jeito que imaginamos, mas do jeito que ela quer. Tenho que aprender que o tempo passa rápido e que ser velho pode ser incomodar, perder as forças e o ritmo de vida. SER DEIXADO DE LADO. Tenho que aprender, a aproveitar os momentos que me vem como presentes, e viver a vida de acordo com que ela vai me ofertando, pois Deus sempre está ao meu lado. Tenho que aprender a engolir as lágrimas, enfrentar desafios e superar as dores do tempo. Tenho que aprender...tenho tanto que aprender QUE SEMPRE HÁ UMA PORTEIRA FECHADA, E QUE NEM SEMPRE PODEMOS ABRI-LA  A VIDA SEPARA AS PESSOAS...SEPARA OS RUMOS...DE PAIS E FILHOS Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 02/05/2017
Alterado em 02/05/2017 Copyright © 2017. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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